quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Dos teus anversos e observos

Dos teus anversos e obversos

                                                                                                                                    Para a poetisa Fabiane Braga Lima

di

Estou pausolitudes astrais

A esperar os magnificentes

Vívidos e velozes

Versos vorazes teus

***

Fico eu estático

No nevoento limbo existencialista

tesperá-los na alvorada rubra

Ao final do dia

Para acalentar os múlti-plos vazios

Das místicas e cósmicas

Ausências infindas

De todas as celestes dores inócuas

Do deserto do real

***

Estou eu ávido expectando

Com os meus débeis e cansados

Olhos sedentos

Os teus velozes e vorazes

Versos teus

***

Fico eu inquieto

Cobiçoso e sedento

Na completa escuridão

Aguardando os hialinos

Anversos ou obversos teus

 

Fragmento do livro: Astro-domo. Texto de Samuel Da Costa, é contista, cronista, poeta e novelista em Itajaí, Santa Catarina.

Arte digital de Clarisse Costa, que é designer gráfico, novelista, poetisa, contista e cronista em Biguaçu, Santa Catarina.

 

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