Apenas, venha...
Não me peça pra te esquecer!
Dia a dia, meu pensamento é seu
Não, não me peça pra ser simpática
Pois não sei forçar simpatia....
***
Apenas,
VENHA!!!
Me deixe nua, insana
Toda sua...
***
Não me peça para te amar
Pois eu já te amo!
Mas, não pretendo te procurar
Não te conheço!
Será!?
Não! Não é uma mentira….
Meu coração é todo seu
***
Mas, ficar com você, é tortura!
Cansei de te procurar
Desejo nunca te esquecer
Texto de Fabiane Braga Lima, é novelista, contista e poetisa em Rio Claro, São Paulo.
Contato: bragalimafabiane@gmail.com
Da Minha Janela
Tantas vezes eu te vi
Da minha janela,
Com o vento soprando
A nossa história
E o sol refletindo
Tudo de bom que existia
Entre a gente.
Eu me debruçava
Só para ver atentamente o seu olhar
E os seus cachinhos que
O vento não deixava no lugar.
Clarisse da Costa
***
Da Minha Janela
A Janela de madeira
Me viu te esperar
Com o olhar distante
Muitas vezes querendo chorar.
Até a flor de hibisco
Chorou comigo,
Murchou no fim de tarde
Deixando o dia triste.
Mas eu consegui ver a sua beleza
No amanhecer de domingo,
Com flores abertas e o sol
Adentrando o quarto.
Clarisse da Costa
***
Da Minha Janela
Da minha janela
Fiquei esperando você chegar.
Senti a brisa do vento
E a luz do sol entrar.
No rádio tocando aquela canção
Trouxe-me tantas saudades,
Lembrei de cada sorriso,
Do arco íris depois da chuva
E do galo ao longe a cantar.
Texto de Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato: clarissedacosta81@gmail.com
Da necessidade ao Amor poético
De início escrever para mim foi mais uma necessidade do que uma paixão pela arte, eu queria me encontrar nesse mundo e entender muitas coisas dentro de mim, e no meu entorno, principalmente o preconceito. Depois isso veio na minha vida como uma paixão avassaladora. Eu quis tanto para mim que se tornou um amor imensurável. Mas claro, nesse meio literário nada acontece sem uma razão ou motivo, sempre tem algo por trás de tudo isso. No meu caso eu li um livro chamado Saudades da Vila e me identifiquei com a história que queria ter sido a autora desta obra, foi então que a necessidade de escrever veio e junto aquela paixão que se transformou.
A minha veia poética traz o lado humano e toda a verdade da realidade em que vivemos, os caminhos e descaminhos da vida. Entrar no interior humano e trazer para o mundo externo é uma explosão de sensações que me faz pensar e que traz uma reflexão aos meus leitores. Mas antes de eu caminhar por esses caminhos, trilhei rabiscos em cadernos baratos comprados em supermercados. As paixonites, os tropeços, os sonhos, as desilusões, os romances, enfim, uma riqueza literária de quem ousou sonhar alto aos 15 anos de idade na década de 90.
Eu posso dizer que ainda vou caminhar muito mais nesse universo, levei tempo para chegar e não pretendo sair. Quando se chega em um lugar bom a tendência é querer ficar. Encontrei no mundo literário forças para continuar vivendo e lutar por muitas coisas. Esse mundo às vezes é cruel e ter uma mulher num lugar que antes era somente ocupado por homens é lindo! Eu chego para mostrar que nós mulheres podemos tudo.
Às vezes me surpreendo comigo, com cada coisa que escrevo. Eu chego a viajar para outros mundos e o incrível disso tudo é que os assuntos não acabam. O tema principal é o amor, já tentei parar de escrever sobre, mas é algo penitente. O irônico é que nunca tive um amor correspondido, chego a brincar ao dizer que Santo Antônio deve está furioso comigo, mas isso é uma conversa para um outro conto, vou deixar o suspense no ar. Por ora o que posso dizer é que eu sou Clarisse da Costa, escritora catarinense, escrever é a minha vida, a conexão com a minha alma.
Texto de Clarisse da Costa é cronista e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.
Contato: clarissedacosta81@gmail.com
Suçuarana
Eu sempre quis ser
A negra musa ideal
Desnudada em múltiplos
Tons pasteis
A florir e povoar o fecundo
E nevoento imaginário
Do afro-aedo acidental em dor
Em seus decadentistas multiversos
Supra-reais
Que livres quedam ao chão
Pela da pena alabastrina
Sufocada na pós-modernidade
***
Eu realmente sempre quis ser
Uma outra pessoa acre
E perdida que perambula pelas ruas
Em meio a multidão apologética
E não ficar aqui sozinha e sentada
Sempre quieta
E sempre escrevendo
E sempre compondo livres versos inúteis
Dulcificados pelos sabores rocios da solitude
Em cruéis tempos pandêmicos
***
Eu sempre quis ser
A mais que perfeita negra suicide-girls
Que em desespero
De ser o que não desejo ser
E vai modelar em total desalinho
Para um retratista qualquer
E ter a bem-sonante ilusão fluída
De ser um outro alguém
Para ter a imagem super-exposta em rede
Publicada em uma ufana revista eletrônica
Que ninguém lerá
***
Eu sempre quis ser
A mais bela negra ninfeia dos bosques
A mais que perfeita de todas
As mulheres-objeto
Enclausuradas na contemporaneidade fugidia
Ser de uso fruto de qualquer um
Sem ter qualquer tom de cinza
E não pertencer
A quem quer que seja
Texto de Clarisse Cristal, bibliotecária, poetisa e cronista em Balneário de Camboriú, Santa Catarina.
Oração do Amigo
Senhor Deus pai,
Por nossos amigos, olhai
Agradeço a fortuna que dais
Amigo presente do Pai.
Onde quer que esteja
Amigo, encontrai,
A paz e tranquilidade, festejai
Presente de Deus, aceitai.
Agora e sempre, estás
No nosso coração, orai
Que na nossa energia, vibrai
Amigo de sempre rogai.
Nesse dia como em todos
As preces milagrosas, fortificai
Irmão da nossa jornada
Em nosso coração, completai.
A vida é uma roda, girai!
Um dia estamos alegres, celebrai
N'outro dia, tristes, vigiai
Mas sempre teremos amigos em Cristo
Amigos como ti... Insisto...
Que nessa vibração
Seu coração, vibrai
Junto ao meu, celebrai
Agora e sempre! Amém!
Marcelo de Oliveira Souza, IwA
Homenagem ao Dia Internacional do Amigo
2x. Dr. Honoris Causa em Literatura
Instagram: marceloescritor
Do blog: http:/marceloescritor2.blogspot.com
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