quarta-feira, 25 de junho de 2025

Uma locomotiva cuspindo violetas ou crônica de um reajuste anunciado

terça-feira, 24 de junho de 2025

Fúria

Fúria

 

Deslumbrada! Transgredi as leis que violam o meu corpo, eu insana guardei sentimentos ocultos n'alma. Não enxergava a luz, mas uma vastidão de sentimentos me invadiu. Talvez, seria o fim. Mas não, era o amor tocando-me, pois dei espaço.

Estava tão próximo, aquele sonho de anos, que nunca esqueci. Lembrei-me de nossos sutis momentos, carregados em minha memória. As nossas fantasias, fetiches, vivemos infindos desejos, e a ardente chama que percorria nossos corpos. Mas, tudo era um sonho, acordei assustada! Respirei, logo em seguida gritei: — Não, não, isso não é destino!

 Seria indolente trazer-lhe de volta! Repúdio está dor. Mas que dor, não havia dor, era realmente o homem que amava, deitado, ao meu lado. Já tinha lhe perdido há tempos! Talvez, estivesse irritada!

Fácil demonstrar a raiva e a impaciência, quando algo lhe deixa irritado. Difícil é demonstrar a alguém, que realmente lhe conhece, respeito e procurar entender. E é assim que perdemos pessoas especiais. Então, perdi aquele que tanto amava, num momento fúria. Ainda tenho marcas de amor sobre meu corpo, nas quais ouso dizer ser apenas, delírio.

Loucura!? Nunca foi...!

 

Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisosTexto e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo.

Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista, poeta e contista em Itajaí, Santa Catarina. 

Artes digitais de Clarisse da Costa, designer gráfico e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Das profundezas astrais: ela brilha, diáfana, dourada e eviterna!

Das profundezas astrais: ela brilha, diáfana, dourada e eviterna!

 

A sacrossanta nívea afra rainha

Postada no alabastrino altar

A desfrutar o outonal brilho do astro rei

No alta da torre da Cidade das nuvens

***

Se a dulcíssima ebúrnea poetisa me conhece bem

Então saberia que conjuramos

Os mesmos antiquíssimos e eviternos  

Deuses e Deusas

Que almejamos o mesmo dossel

Lá nas inalcançáveis alturas etéreas

Do páramo tranquilo

***

Então sonhei

Com os nós dois irmanados

 E perdidos na mítica

E quimérica floresta no velho mundo  

Ao negro anoitecer

***

E as portentosas árvores milenares

Iluminadas por biomecânicos

 Insetos biluminescentes

E a Mami Wata entoa uma velha canção

Para os caudalosos rios

E os plácidos lagos de águas límpidas

 ***

Ao amanhecer

De um novo dia

Banhados e babujados

Pela luz dourada sol do crepuscular  

Ouvimos os oníricos griots

A sussurrem a nossa história

 Para o além das eternidades

***

Das vastidões cósmicas

Emergiram os cibernéticos soberanos

Os Deuses e as Deusas

E uma fusão de ritos antigos

 E tecnologia afro futurista

Fragmento do livro: Astro-domo, texto de Samuel da Costa, contista, poeta e novelista em Itajaí, Santa Catarina.

Artes digitais de Clarisse da Costa, designer gráfico, novelista, contista e cronista em Biguaçu, Santa Catarina.

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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Fwd: Aqueça-me nestes dias frios








Aqueça-me nestes dias frios

Aqueça o meu coração!

A minha alma grita,

Me sinto vazia.

***

Que as ardentes luzes vorazes

Do tempo em que vivemos

Aqueçam as nossas lânguidas almas

Em eviternos conflitos

E os nossos siderados corações

Alabastrina poetisa surreal

***

Paixão, chega de tantas mentiras.

Repúdio viver deste modo, incoerente...

Falsas promessas, almejo ter alegrias

Chega de viver de aventuras passageiras, tortura,

Me ama, arranque está agonia de mim…!

***

Como quero ter-te aqui

Ao lado meu divinal poetisa

Suspensa no ar por negras asas fracas

Nas vastidões infindas do meu estribilho

Nas infinitudes astrais dos meus múlti-versos

 

Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisosTexto e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo.

Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista, poeta e contista em Itajaí, Santa Catarina. 

Artes digitais de Clarisse Costa, designer gráfico e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

 

 


terça-feira, 17 de junho de 2025

Fwd: Undeliverable: Fwd: Dislexia





Dislexia


Laura era uma linda garotinha e aos três anos de idade descobriram que tinham o Q.I elevado. Todos a sua volta a admiravam, era invejada por muitos, era o orgulho de seus pais e de toda a família. A pequena garota adorava ler e contar histórias. Na escola onde a pequena estudava sempre era bajulada por professores.

Certo dia, Laura em entrou em depressão, ela tinha somente nove anos de idade, sua mãe ficou desesperada, não sabia o que fazer e vendo Laura deitada

—Levanta desta cama e vai estudar! — Disse a mãe da pequena.

— Mal consigo ler mamãe! — Retrucou a menina.

Podia-se notar, que algo de muito grave, acontecia com a menina Laura. Então, a mãe dela resolveu levá-la ao novo médico. Para surpresa da família Laura tinha dislexia.

—Não, não, porque eu? — Indignada a mãe da pequena, gritou em plenos pulmões ao saber do diagnóstico

O médico psiquiatra infantil percebeu que a mãe da criança não estava pensando em Laura, mas sim nela mesma. Laura vendo toda arrogância de sua mãe, sentiu-se mais deprimida.  

Depois de um tempo, Laura resolveu sair de casa, com apenas doze anos de idade, não tendo lugar para ficar acabou ficando exposta na rua. E como se não bastasse tudo que passou na mão de sua mãe, se entregou as drogas e a prostituição. Até hoje sua família e sua mãe que dizia amá-la, jamais a procurou.

Tudo por um capricho de sua mãe. Laura não era uma filha, mas sim um troféu aos olhos da família, em especial a mãe. Filhos são os nossos maiores tesouros

Fragmento do livro: Duas lágrimas, duas vidas e dois sorrisosTexto e argumento de Fabiane Braga Lima, novelista, poetisa e contista em Rio Claro, São Paulo.

Texto e revisão de Samuel da Costa, novelista, poeta e contista em Itajaí, Santa Catarina. 

Artes digitais de Clarisse da Costa, designer gráfico e poetisa em Biguaçu, Santa Catarina.

 Itajaí, Santa Catarina. 


segunda-feira, 9 de junho de 2025

Quem diria que Rambo não é um... Rambo