domingo, 25 de março de 2018

O Milagre da Água

O Milagre da Água 

Seca, secura 
do mal, uma amargura 
Corpos Esquálidos 
Caídos, Fedidos. 

O sertão perdido 
Parecendo punido 
Da dor, um prurido... 
Desejado belo 
Vira bicho fedido. 

Na gosma, vem o alarido 
Com o corpo repartido 
Alimento da ave carniceira 
Onde de repente 
O céu se fecha 
Cuja água aplaca o sofrimento 
Por um momento... 
Para depois tudo recomeçar. 


Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem
Fronteiras
Membro da Academia de Letras do Brasil
Academia de Letras de Teófilo Otoni
International Writers and Artists Association

Nenhum comentário:

Postar um comentário