segunda-feira, 29 de janeiro de 2018



MARILEIDE ABREU


Balanço

Balanço pra cá
Balanço pra lá
Sinto voar
 Como pássaro no ar
                                                                      
Se cair nas nuvens
Tenho medo de voar
Não tenho asas
Vou flutuar

Balanço bem alto
E com os pés descalços
Toco o vento

Criança que brinca
Não tem medo do perigo
Tem história pra contar

Autora: Marileide abreu




CHÃO ADOTIVO

Mato grosso do sul, meu chão
Conhecer as suas belezas
E o diálogo com a mãe natureza
Que melodia e inspiração!

 Meu chão adotivo
Mato grosso do sul
Você não tem praia
Mas tem o céu azul

Mato grosso do sul
Os seus grandes rios
São fonte de energia
E minha poesia

AUTORA: Marileide  Abreu





 POESIA NO VENTRE

No ventre de minha mãe
Quando estava agitada
Uma canção em poesia
Eu ouvia e acalmava
                                                                

O ventre de minha mãe
Era aconchegante
Sua entranha ofuscava a poesia
Que ganhava em mim

No ventre de minha mãe
Ouvia o pulsar do seu coração
E para mim aquela emoção
Era uma doce melodia

No ventre de minha mãe
Nada olhava com os olhos
Só ouvia e sentia
A mágica da poesia

Do ventre de minha mãe
Já saí poeta
E quando chorei...
Chorei versos em poesia

Autoria: Marileide Abreu









Muito feliz com as colaborações chegando!


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O AUTOR - Andre da Silva flores

André da Silva Flores ou André Flores (Aprendiz de Poeta), 43 anos, natural de Novo Hamburgo – RS, residente da Cidade de Portão – RS. Casado com Cristiane Kochenborger, tem uma filha que se chama Letícia Kochenborger Flores. Filho de Antônio da Silva Flores e Teresinha Beatriz Flores. Criado na cidade de São Sebastião do Caí, aonde muito do material de inspiração para seus poemas, vem de experiências e vivências nesta linda, amada, pacata, simpática e acolhedora cidade. Formado em setembro de 2010 em Administração de Empresas pela UCS - Universidade de Caxias do Sul, (Vale do Caí), Pós Graduando em Especialização em Educação a Distância pela UNOPAR. Trabalha no Setor de Faturamento do Hospital Nossa Senhora das Graças em Canoas – RS. Premiado em concurso realizado pela Academia de Letras e Artes de Porto Alegre e Expresso das Letras, em Agosto em 2011. Premiado em Concursos realizados no estado do Rio de Janeiro (Oliveira Caruso) em: 2013, 2014, 2015 e 2016 assim como nos concursos Artífices da Poesia, da Editora A.R Publisher em 2016, Ancguedes 2016, Mérito Cultural da FECI, (Fundação Educacional do Sport Club Internacional), em 2016, 2017, Prêmio ABAS em Feira de Santa – BA (Março/2017) entre outros. Atua ativamente em blogs e jornais literários (Cabeça Ativa – RJ, Poemas do Brasil - SE e Recanto das Letras - SP). Participou de 12 antologias no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Sergipe, 10 e-books, onde em três oportunidades escreveu o prefácio. Atualmente escreve para as revista literária de Portugal (PORTAL CEN), como também para a (Logus da Fênix). È correspondente do Estado do Rio Grande do Sul da revista e grupo literária eletrônica Poemas do Brasil, colunista da revista literários Inversos em Feira de Santana - BA. Participação em antologias no estado de Sergipe (Poemas do Brasil), onde será lançado dia 15/04/2017, lançou o seu livro Aprendiz de Poeta, Simplesmente uma História em Maio de 2017, MEMBRO DA ALB-MS (ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL – SECIONAL MATO GROSSO DO SUL) CADEIRA 49, MEMBRO DA CAPOLAT (CASA DO PEOTA LATINOAMERICANO – RS) E MEMBRO DA SOCIEDADE PARTENON LITERÁRIO DE PORTO ALEGRE.

AOS OLHOS DE DEUS 
 
Deixaste uma lacuna 
Foste embora para outros recantos 
Foste encanto por onde passaste
Tornou-se arte, versos e poesia.
 
Partiste para outro plano 
Subsiste aos céus 
E te tornaste mais uma estrela.
 
Aos olhos de Deus 
Tu fizeste o melhor como ser humano 
Deixaste um legado
Uma marca.
 
Me nego a dizer-te adeus 
Quero dar-te o último abraço 
Desejar-te um pouco de paz.
 
Vou lá, preciso voltar 
No olhar, ficaram as lembranças 
Dos dias que fomos felizes 
Onde andamos juntos 
Transformando sonhos em magia.
 
HOMENAGEM AO IRMÃO DA NOSSA AMIGA MARLETE 

ANDRÉ FLORES
APRENDIZ DE POETA


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Presidente ALBMS Maria Helena Sarti recebe o título de Embaixadora da Paz Brezil entregue pela Embaixadora Internacional da Paz do Cercle Universel Des Embassadeour de La Paix da Suíça e França

domingo, 21 de janeiro de 2018

Acadêmicas participam de Coletânea!


 
 
19/01/2018 - 16:45
Conheça os vencedores do IV Concurso Literário Internacional Justiça e Igualdade Social
Foram divulgados os nomes dos vencedores do IV Concurso Literário Internacional Justiça e Igualdade Social. O certame é promovido pela escritora e advogada Marise Andreatta e conta com apoio do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Os classificados em primeiro, segundo e terceiro lugar receberam, por meio dos Correios, placa e medalha, além da antologia Justiça e Igualdade Social - edição 2017.
Esta é a quarta edição do evento e este ano a proposta foi trazer uma análise da sociedade, permitindo uma reflexão sobre o ser humano, o direito e a justiça social. As obras inscritas podiam falar sobre ética, direitos humanos, direito da mulher, da criança e do adolescente, do idoso e das minorias.
A comissão da edição deste ano foi composta pelo jurista, escritor e advogado Lucio Flavio Sunakozawa, pelo juiz aposentado, advogado e escritor Ailton Stropa, pelo escritor e advogado Marcel Leal, e pelo escritor, ator e presidente da Academia Douradense de Letras, Marcos Coelho.
O evento recebeu o apoio do TJMS, da OAB/MS subseção Dourados, da Academia Douradense de Letras, da Academia de Teófilo Otoni de Minas Gerais e do Instituto dos Advogados de Dourados.
Confira abaixo os vencedores do concurso.
1º LUGAR: SOLIDÃO... A TORTURA DOS EXCLUÍDOS
Texto de Adail Alencar Taveira
Funcionário Público aposentado
Dourados-MS
2º LUGAR: A VIDA TEM A COR QUE SE PINTA
Texto de Maria Elisabete da Silva Leite Barbosa
Recife-PE
3º LUGAR: ÀS VEZES
Texto de Nileildes Rodrigues
Pojuca/BA
FINALISTAS para compor a Antologia Justiça e Igualdade Social edição 2017:
Adail Alencar –Dourados/MS
Maria Elisabete da Silva Leite Barbosa  -Recife/PE
Nileildes Rodrigues – Pojuca/BA
André Abreu e Silva –Taboão da Serra-SP
Aparecido Lima da Rocha –Dourados-MS
Carlos Henrique Vieira Barbosa –Brasilia/DF
Carmelita Ribeiro Cunha Dantas –Aparecida de Goiania/GO
Daniel Alves Marques –Itaparica/BA
Érika Lourenço Jurandy –Rio de Janeiro/RJ
Gedalva Neres da Paz – Salvador/BA
Gilmar Fernandes Martins –Corumbá/MS
Gilvanio Ferreira Fonseca –Amargosa/BA
Lucinete Santos –São Paulo/SP
Maria Antonieta Gonzaga Teixeira –Castro/PR
Maria Helena Sarti –Campo Grande/MS
Mitiko Yanaga Une –Rio de Janeiro/RJ
Neyd Montingelli –Curitiba/PR
Odenir Follador –Ponta Grossa/PR
Pedro Franco –Rio de Janeiro/RJ
Rosangela Calza –Florianópolis/SC
Rosimeire Leal da Motta Piredda –Vila Velha/ES
Simone da Conceição Possas –Campo Grande/MS

domingo, 7 de janeiro de 2018

O quadrado na sua mão! 

Cada um no seu quadrado 
Com seu quadradinho na mão, 
Sap., Instagram, face... 
Tudo é questão de divulgação, 
Tem até ostentação. 

O estranho é a solução, 
Está tudo confuso 
Um mundão sem tamanho 
Na palma da mão. 

A prole se enrola 
Com o quadrado 
Vai mal na escola 
Não fala, com ele, 
Não se controla... 
Tudo agora é ilusão. 

O mundo belo escondido 
Celular, alimento de bandido 
Cada um com sua resolução. 
E o povo continua espremido 
Entre a vida e o virtual 
Uma coisa que não é normal. 

Sem vida, sem sentido 
Os bytes na sua memória 
A humanidade tem se retraído 
Onde “curtir” te faz querido 
Mexendo o dedo 
Com o quadrado na mão. 

Autômatos de nascença 
Está todo mundo perdendo a crença, 
A humanidade em descrença... 
Enchendo a memória 
Onde o quadrado conta sua história 
Numa vida que não é vida 
Se o quadrado não estiver na mão. 


Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras
Blog: 
http://marceloescritor2.blogspot.com
Site do Concurso de poesias:  
www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net
Face: psfronteiras
Instagram: @marceloescritor


terça-feira, 2 de janeiro de 2018

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DADOS PESSOAIS
NOME- Sonia Cristina de Albuquerque
ENDEREÇO- Rua Brigadeiro Machado, 368- Bloco 2, Apt°216- Residencial Ana Clara
 BAIRRO- Taquarussú
TELEFONE- (67)9639-5105 – 67-3314-9975.
E-MAIL- socrizan@hotmail.com –
 FACE BOOK - Soninha Mosaico.

Conselheira de Cultura no setorial artesanato pelo MINC – Ministério da Cultura.
Delegada de Cultura de MS no colegiado artesanato.
Gestora de Cultura da SECTUR – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande-MS -  Unidade Praça dos Imigrantes.
Coordenadora de projetos sócios- culturais para o desenvolvimento e fomento da cultura de MS na música, dança, poesia, artes plásticas e outros.

Coordenadora geral no setorial artesanato de Campo Grande.

PRIMEIRO PRÊMIO LITERÁRIO CIDADE DE PASSO FUNDO - 31ª FEIRA DO LIVRO - PREMIAÇÃO
Parabéns ao confrade Odilon!

ESTÚPIDA GAROTA

Para que você serve, afinal?
Estrelismos, brilhantismos, exibicionismos?
Você se despe do senso de justiça,
Para carregar trajes de estupidez.

Para que você se doa, afinal?
Ratos, porcos, bestas-feras?
Sobre saltos da hipocrisia,
Você humilha a humanidade.

Para o que você se dedica, afinal?
Jogos de egos doentes, mentes vazias, corações enganadores?
Você anda nua,
Com máscara que cobre tua face
De falsidade...
De olhos de medo,
De boca selada pela mentira.

Para quem você vive, afinal?
Você vice para ele, para ela, para todos!
Menos para você!
Envergonhada, cobre-se com o manto do arrependimento,
Mas a obscuridade do seu ser
Permanece visível.

Garota!
Para que tanta estupidez?
Você se esforça para ser notada
E acaba revelando o que mais busca esconder: seu egoísmo!

Alimente melhor sua alma, estúpida!

Kelvia Vital - kelvia_vital@hotmail.com



CALCE  TÊNIS

            Estava lendo a interessante crônica “Alexandria – A Queda”, do Francisco Marshal, no suplemento DOC do jornal Zero Hora de Porto Alegre, a qual fala de um livro chamado “A Biblioteca Desaparecida”, do Alexandre Cânfora.  Pensando sobre tudo isso: Alexandria, bibliotecas, livros, importância da leitura como fonte de desenvolvimento... Resolvi escrever um texto.
            Como eu procedo para escrever um texto? Vou juntando e largando num papel, ou melhor, no computador, palavras toscas, rústicas, soltas, que parecem sem sentido, mas são as palavras principais, essenciais. Depois que larguei todas essas palavras, formo frases e pego essas frases e junto com as palavras toscas. Para isso acontecer não posso ter interrupção; tenho que ficar concentrada. Vou formando essas frases na minha mente e vou juntando nas palavras toscas, até formar um texto.
            Até que fui interrompida:
            - Dona Simone o que a senhora acha de eu descongelar um peixe para o jantar de hoje?
            Não sei nem o que eu vou comer no almoço! Vou ficar preocupando-me com o jantar? – penso comigo.
            - Neguinha, estava pensando em ligar para X e Y para sairmos amanhã a noite e tomarmos uma cervejinha. O que acha?
            O que eu acho? O que eu acho é que não posso simplesmente ficar sem responder para pessoas tão queridas! Não consigo ficar concentrada num texto e deixando pessoas ao meu redor tentando falar comigo e eu colocando uma parede invisível entre nós. Não posso. Não consigo fazer isso! Facilmente desconcentro-me do texto e respondo às pessoas que estão a minha volta aguardando pela minha resposta, mas isso faz com que eu perca o fio da meada.
            Como fazer para retornar ao fio da meada? Tentei relembrar as frases que eu precisava juntar nas palavras toscas, mas as frases não vieram! Levantei e pensei: - Quem sabe se eu fumar um cigarro ou um charuto, servir um uísque e ir à sacada e olhar para o Mediterrâneo como vi fazer em um filme do Hemingway? Não dará certo porque aqui não tenho o Mediterrâneo. Não fumo. Uísque talvez. De vez em quando. Ou um vinho? Mas isso não iria fazer as frases voltarem à minha mente.
            O que mais posso fazer? Já sei, pensei comigo. Calçarei tênis! Isso! Vou calçar tênis e ir para a rua caminhar. Pensar na vida; pode ser que as frases voltem.
            Foi o que fiz. Coloquei o tênis e andei cerca de dez quarteirões. Fui indo... Indo... Fiquei relembrando de todas as palavras toscas e de todas as interrupções, mas as frases não vieram; as benditas frases que eu preciso juntar nas palavras toscas!
            Ao final dos dez quarteirões, já cansada de caminhar, abaixei minha cabeça quase encostando nos joelhos, dei uma esticada, uma alongada no corpo, retornei a posição inicial, respirei fundo uma meia dúzia de vezes... Enchia o pulmão e soltava... Fui me acalmando... Retornei para casa... Mais dez quarteirões de retorno. Lembrei-me das palavras toscas e não é que as frases foram surgindo?!? As frases foram se moldando na minha mente; foram se juntando nas palavras toscas e foi formando aquele texto inicial; exatamente aquele que eu queria! Pronto!
            Essa é uma tática superpoderosa para resolver alguns problemas: calce o tênis! Não está conseguindo dinheiro para pagar as contas? Calce tênis. Está com falta de concentração para estudar? Calce tênis. Tem alguma questão para resolver? Calce tênis. Alguma dúvida para esclarecer? Calce tênis. Está difícil de explicar? Calce tênis.
            Calce tênis e aproveite para olhar as árvores, escutar os pássaros, desejar um bom dia e conversar com as pessoas que encontrar em seu caminho.
            Calce o tênis e libere a endorfina e a serotonina que são analgésicos naturais produzidos com a atividade física, dão aquela sensação de bem estar, regulam as emoções, reduzem o estresse e a ansiedade, enfim trazem a tal felicidade!
            Eu calcei o tênis e resolvi meu problema!
            Retornando ao conjunto de palavras toscas, já estava quase chegando em casa e pensando:
            - Vou para o computador e jogo todo esse texto que está pronto na minha cabeça.
            Ao chegar em frente ao prédio onde moro, percebi que não tinha energia elétrica. O que será que aconteceu? O elevador não funciona. Como vou subir tantos andares pela escada após uma caminhada pesada como essa? 
            Vou dizer o que aconteceu: os danados de dois pombinhos apaixonados resolveram namorar nos fios de energia e deu um curto - ou seja lá o nome que for. Deu um estouro muito forte. Parece que queimou o transformador e a energia do prédio estava apenas em uma fase. E aí fiquei no térreo descansando e esperando a energia voltar ao normal.
            E o meu texto? Irá todo para as cucuias de novo? Do jeito que sou desconcentrada, ele certamente sumirá da minha memória rapidamente. Será um fracasso! Já ia entrar em pânico quando lembrei que estava com o celular e aproveitei-me do gravador de voz e salvei o texto!

Simone Possas
(escritora gaúcha de Rio Grande-RS,
membro da Academia de Letras do Brasil/MS, ocupando a cadeira 18,
membro correspondente da Academia Riograndina de Letras,
membro da UBE/MS – União Brasileira de Escritores,
autora dos livros MOSAICO,  A MULHER QUE RI e PCC,
graduada em Letras pela UCDB,
pós-graduada em Literatura,
contista da Revista Criticartes,
blog: simonepossasfontana.wordpress.com)