O Milagre da Água
Seca, secura
do mal, uma amargura
Corpos Esquálidos
Caídos, Fedidos.
O sertão perdido
Parecendo punido
Da dor, um prurido...
Desejado belo
Vira bicho fedido.
Na gosma, vem o alarido
Com o corpo repartido
Alimento da ave carniceira
Onde de repente
O céu se fecha
Cuja água aplaca o sofrimento
Por um momento...
Para depois tudo recomeçar.
Seca, secura
do mal, uma amargura
Corpos Esquálidos
Caídos, Fedidos.
O sertão perdido
Parecendo punido
Da dor, um prurido...
Desejado belo
Vira bicho fedido.
Na gosma, vem o alarido
Com o corpo repartido
Alimento da ave carniceira
Onde de repente
O céu se fecha
Cuja água aplaca o sofrimento
Por um momento...
Para depois tudo recomeçar.
Marcelo de Oliveira Souza,IWA - Salvador - BA - Brasil
Escritor e Organizador do Conc Lit Poesias sem
Fronteiras
Membro da Academia de Letras do Brasil
Academia de Letras de Teófilo Otoni
International Writers and Artists Association
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