Por Adail Alencar
Solidão... a tortura dos excluídos,
a falta de um amor ausente,
o vazio de um olhar perdido,
querendo e exigindo ser gente.
Solidão... de um quarto vazio,
de palavras que não encontram sentido,
que tentam sufocar o seu brio,
que os deixam esquecidos.
Solidão... dos que imploram um carinho,
que precisam valorizar seus sentimentos,
porque não merecem que nos seus caminhos,
os espinhos façam seus ferimentos.
Mas o pior é a solidão da alma,
que machuca pela indiferença,
então como ter calma?
se não notam a sua presença.
Mas é preciso reagir às desilusões,
mostrando pro mundo sua fibra de vencedor,
resplandeça a cada momento suas emoções,
tentando semear muita ternura, pra colher amor.
Quem sabe se encontra uma solução,
por vias do amor que se plantar,
fazendo desses momentos uma reflexão,
para não perder os motivos pra sonhar.
E nesses sonhos distantes e quem sabe até uma utopia,
possam renascer desse vazio que os atormenta,
semeando o amor, a paz e colhendo alegria,
e do amargor das lágrimas um néctar que os alimenta.
Só assim um futuro pode ser vislumbrado,
e que esse caminho seja florido,
para que todos sejam amados,
e tenham a felicidade, de ter vivido.
(Poesia vencedora do 4º Concurso Literário Justiça e Igualdade Social)
Parabéns! Texto lindo e verdadeiro!
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